Entrevista: duas perguntas para…

Após a assembléia, o blog do Sindtran ouviu dois associados, um agente de trânsito e um fiscal de transporte, confira a entrevista abaixo:

Agente de Trânsito:  Timóteo

Blog: Como você avalia a assembléia realizada hoje?

Timóteo: Eu avalio como positiva porque os agentes de trânsito estão conscientes do que realmente importa neste momento.  Não só prestar um serviço à sociedade, mas também, efetivar os seus legítimos direitos.

Blog: Você acredita que a população pode ser prejudicada com a paralisação?

Timóteo: Veja bem, os agentes de trânsito, em decorrência da consciência que eles têm e da importância que é o trânsito para a cidade, eu tenho legítima certeza que eles irão corresponder  com o quantitativo que é elencado na lei de greve. E, pode-se ficar ciente de uma coisa: os agentes de trânsito estão imbuídos de um espírito social, ou seja, querem ver o progresso da sociedade e, também, ver os seus direitos efetivados.

Fiscal de Transporte:  Clemilson

Blog: Qual sua avaliação da assembléia?

Clemilson: Extremamente positiva e, indo para um lado mais otimista, de certa forma, ela também foi histórica. Porque a conquista faz parte da luta, já dizia uma amiga minha que “a vitória é colorida pelas derrotas”, então, este momento está se colorindo e a união deve vir de todos, inclusive das pessoas que trabalham na sede do IMTT. Chega de perseguição, chega de não ganhar nada, chega de estresse no trabalho. Os nossos gestores têm que aprender a liderar e não somente mandar, porque quem faz o nome da empresa somos nós e não eles. Eles são temporários lá e nós somos permanentes. Então, todo mundo deve estar unidos, unidos mesmo, ir pra lutar. Se for pra apanhar, apanha; se for pra encarar sol, chuva. Agora o foco deve ser mantido, a união deve ser mantida.

Blog: Você acredita na participação massiva dos fiscais no movimento de paralisação?

Clemilson: Eu diria que será unânime porque os prejudicados não são apenas os fiscais. Hoje, quem tem cargo de chefia também está sendo prejudicado, porque a “esmola” que estão dando não dá nem pra agradar sequer o mais otimista dos profissionais.

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